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sexta-feira, 11 de março de 2011

Águas de Março fechando meu luto

Quando a terra foi destruída pelo dilúvio, Deus prometeu ao povo que nunca mais o faria com água. Para selar esta aliança, pintou o céu com um arco-íris.

Há pouco ouvia “Águas de Março”, do Jobim, em meio a uma chuva torrencial e esta música me chamou a atenção, como nunca.

Estes últimos meses me têm sido dolorosos (isso mesmo... ainda continuam), com encontro de pedras, de tocos e de dificuldades, que me deixaram “um pouco sozinha” e que me fizeram pensar que este era “o fim do caminho”.

Sempre morei em um pé de serra (não é forró) e meus queridos mais queridos moram no alto deste morro. Para vê-los, era necessário enfrentar a ladeira, chegava até com a respiração ofegante, mas ao fim havia a recompensa de estar com eles. A mesma canção me traz um alento “é o fim da ladeira”. E meu coração me pergunta: “O que de bom me há reservado?”

Como as “Águas de Março” encerram uma estação, estas águas também passaram a marcar o fim do meu luto. Vou em busca de um sol brilhante e um céu todo azul. E para assinalar esta busca, rumo ao Uruguai, que traz em sua bandeira estes dois elementos que preciso hoje: o céu e o sol.

É hora de fechar um ciclo. Um ciclo de dor. Encerro agora este blog e aguardo a vida que me foi prometida!

“São as Águas de Março fechando o verão, é promessa de vida no meu coração!”

P.S.: Acompanhe minha busca pelo http://pelomenosviajar.blogspot.com/

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