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quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Conselho da Superinteressante...


Aw81M12
Este blog  curte apontar conselhos errados que as pessoas dão, mas o post de hoje é sobre um que, apesar de às vezes odiarmos ouvir, está certíssimo, segundo especialistas: o tempo cura tudo. Tá, não é um conselho, mas geralmente vem acompanhado de um “calma, cara”, o que, a partir de agora, podemos tomar como um conselho muito sábio.
O Wall Street Journal entrevistou psicólogos, psiquiatras e outros pesquisadores e chegou à conclusão, neste texto, de que o tempo médio para a maioria das pessoas se recuperarem de um trauma emocional como o fim de um relacionamento ou a perda de um emprego é de 730 dias (ou dois anos). E, se essa perda foi completamente inesperada, o tempo pode ser até maior.
Dois anos. Pode parecer um tempo longo demais, especialmente para quem acabou de sofrer o baque. Mas, como diz o texto, é bom saber quanto essa crise emocional vai durar porque, uma vez superado o choque de descobrir que será um processo longo, você pode relaxar e parar de se sentir pressionado para ficar bem. É libertador saber que você não é um oTÁrIO por estar sofrendo por um tempo maior do que gostaria (ou maior do que seus amigos gostariam de aturar). E parar de ser duro consigo mesmo é uma das coisas mais importantes ao lidar com crises.
Isso derruba aquele mito bizarro de que as pessoas levam metade do tempo que durou o relacionamento para superar o seu fim. Não se sinta culpado se você está sofrendo há seis meses pelo fim de um namoro que durou seis semanas. “É perfeitamente normal, dizem os especialistas, se sentir deprimido, ansioso e distraído durante esse tempo – ou em outras palavras, estar uma bagunça emocional. (Mas superar a morte de uma pessoa amada é mais complicado e geralmente leva mais que dois anos).”, diz o texto. A “bagunça emocional” inclui a crise de identidade que geralmente acompanha esse período de choque e recuperação. Não significa que você vai passar dois anos chorando numa mesa de bar ou tomando sorvete enquanto assiste a filmes ruins no Netflix. Significa que é um período em que você começa a se reavaliar e se adaptar a rotina e planos novos, o que não é nada fácil.
Ok, mas o que fazer até lá? Os especialistas aconselham: evite mudanças drásticas e permanentes, tipo largar tudo e mudar de cidade ou fazer uma tatuagem (especialmente fazer uma tatuagem). E não é uma boa hora para tentar começar um relacionamento novo. Ignorar o processo, negá-lo ou apressá-lo só vai adiar uma crise que vai chegar de qualquer jeito. Terapia pode ajudar. E estabelecer novas metas é essencial. Ainda é janeiro e o carnaval está longe pra gente poder dizer que o ano já começou de verdade, então dá tempo de fazer (e começar logo a cumprir, é claro) umas resoluções realistas que te ajudem a fazer de 2014 um ano legendary apesar da fossa (li em algum lugar que “legendary” devia ficar em 2013, mas ainda é janeiro e o carnaval está longe etc.).


Fonte: Superinteressante


Fera ferida

"O coração perdoa
Mas não esquece à tôa
E eu não me esqueci

(...)

Sou fera ferida
No corpo, na alma
E no coração.."


quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Cacos de Amor

Casos de amor
Cacos de vidro na areia
Cacos de vida no chão

Parte de mim
Acha que o tempo passou
Outra diz que não

Será que você ainda lembra de mim como eu quero
Será que o mar que guardou destruiu o castelo
De conchas e cacos de amor

Olha
No brilho de uma estrela que já não existe
É lá que meu amor te vê e ainda insiste
Como se calculasse um mapa astral

Juro
Eu não te quero mais como eu queria
Se o coração me ouvisse não andava assim
Pisando em cacos de amor

Casos de amor
Cacos de vidro na areia
Cacos de vida no chão

Parte de mim
Acha que o tempo passou
Outra diz que não

Será que você ainda lembra de mim como eu quero
Será que o mar que guardou destruiu o castelo
De conchas e cacos de amor

Vedi
Nella luce di una stella che già non esiste
Da dove io ti guardo il mio amore insiste
È una costellazione solo mia

Giuro
Io non ti voglio più come volevo
Ma il cuore non mi ascolta
E chiede almeno




terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Feedback do amor

“_ Bom dia! Por favor, eu gostaria de cancelar a minha assinatura de banda larga.
_ Antes de concluirmos seu pedido, a senhora poderia ‘estar nos informando’ o motivo do cancelamento?
_ O preço não me é mais atrativo, recebi uma proposta melhor de outra operadora, a velocidade ofertada lá é mais alta e cansei das desculpas de sempre que vocês me dão quando o serviço não funciona.”

Até operador de telemarketing tem direito a feedback. Por que no amor, você insiste em me deixar sem respostas?

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Enquanto viajo...

Enquanto viajo, desligo-me dos ruídos da televisão, da interferência do meu celular e do meu computador e tenho um tempo forçado de avaliação enquanto o sono não vem.
Enquanto viajo a frustração do que contigo não vivi insiste em me visitar e com ela, os sonhos desejados e não colocados em prática me perseguem.
Enquanto viajo as dúvidas sobre os próximos passos a dar me consomem e uma profunda solidão me toma. A cada quilometro que me distancio da minha terra natal, mas eu me divido entre o racional e o emocional.
Enquanto viajo não me permito ter autopiedade, mas questiono tamanha ingenuidade de sentimentos.