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quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Livres, sem amarras

Quais são as cadeias que nos prendem? Quais são as amarras que nos impedem de sermos verdadeiramente livres? Todos estes questionamentos me vieram à mente hoje ao meio dia. Enquanto esperava o início da jornada vespertina, eu e meu amigo começamos a conversar com Edinéia, uma conhecida moradora de rua que vive nas redondezas do nosso trabalho.
Apesar de estar sob efeito etílico, a moça de 28 anos, uma vida sofrida e muito esclarecida, parecia gritar por socorro e paramos para ouvi-la.
Órfã, todas as vezes que falava sobre a morte da mãe, há oito anos, não conseguia conter as lágrimas. Edinéia já passou por cinco cesarianas, entregou três dos seus filhos para adoção, agora vive uma gravidez psicológica, mas não aceita o tratamento necessário.
Embora carregue um olhar triste, ela é dona de uma beleza única e, envergonhada, diz que há tempos deixou de ser uma princesa. Apesar de não ser escrava do relógio, não precisar prestar contas a ninguém, Edinéia é presa a uma dor imensa e um vício que chegam a sufocá-la. Para muitos ela é invisível ou mais uma na estatística para outros.
Quando questionamos se ela queria tratamento ou ajuda para largar o crack, ela titubeava, ora aceitava, ora desistia. Queria expor seus medos, mas se calava assim que ameaçava contar sua história. História que ela disse querer esconder e que não merece ser lembrada.

Que amarras são essas que ainda prendem Edinéia? Como ajudá-la a sonhar, como Luther King e como fazê-la cantar e viver o velho gospel negro “Livres enfim! Livres enfim!”?

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Vai ser melhor assim...

Em clima de Alexandre Nero... 
Algumas cicatrizes não serão apagadas nunca, mas acredite, elas um dia deixam de doer!
: )




quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Experiências repartidas

Expor minha história em rede nacional deu a permissão para que outras pessoas - conhecidas ou não - repartam suas histórias de vida  comigo!
Emociono-me com cada uma delas e tenho tido a certeza de que nada foi em vão.