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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Tatuagem

Já perdi as contas das vezes em que me vi repetindo a mesma coisa... vendo sua tatuagem na minha memória! Não tatuei símbolos, crenças ou representações em meu corpo, mas acabei tatuando seu rosto na minha memória.
Costumeiramente, ele deitava em meu colo e ao fazer carinho em seu rosto, eu fechava os meus olhos e contornava sua face com meu dedo, como se o desenhasse. Ao ser questionada sobre o que estava fazendo, dizia que estava desenhando seu rosto na minha memória, para buscá-lo sempre que a saudade surgisse.
E a dona saudade me tem sido implacável e cruel, trazendo-me à memória, durante diversas vezes ao dia, aquele rosto que tanto amei. Não é preciso esforço para me lembrar de você e, consequentemente, do motivo que me levou a tatuá-lo na minha cabeça (leia-se coração).
Ao procurar por especialistas em ‘apagar’ tatuagens, fui alertada que o processo pode demorar, talvez nem tudo seja extinto. Trata-se de um tratamento doloroso, bem diferente dos momentos doces em que o tatuei por livre e espontânea vontade.
E aí... vem o Oswaldo, o Montenegro, e canta ao pé do meu ouvido... “Mesmo que você impeça, o Sol vai brilhar e a dor vai passar!”
Ela vai passar!

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